terça-feira, 3 de abril de 2012

Vida do Urso polar


Identificação: 
O urso-polar é um dos maiores das espécies de urso. Os machos desta espécie têm cerca de 600 kg, mas podem atingir 800 kg e medem até 2,60 m. As fêmeas são em média bem menores, com 200 a 300 kg de massa e 2,10 m de comprimento. Ao nascer o filhote tem 0,6 a 0,7 kg. A camada de gordura subcutânea pode chegar a uma espessura de 15 cm. Ainda que pesado e forte, move-se com facilidade na paisagem branca do Ártico.


Todo o seu corpo é adaptado para um excelente desempenho na água e para o frio. A pelagem dos ursos-polares é branca e cobre todo o corpo, inclusive a planta das patas, como isolamento do frio. É composta por uma densa camada de sub-pelo (cerca de 5 cm de comprimento) e uma camada de pêlos externos. O isolamento térmico proporcionado pela pelagem geral é tão eficiente que torna o animal praticamente invisível a detectores infravermelhos. Acima de 10°C, contudo, isto pode levar ao sobre-aquecimento do animal. Outra característica da sua pelagem é não reflectir a luz ultravioleta. Ao contrário dos demais mamíferos árcticos, os ursos-polares não sofrem processo de muda sazonal.



Hábitos: 
Esta espécie concentra-se junto à costa uma vez que depende das águas para encontrar as suas presas. O seu pêlo longo e gorduroso isola-o da água e mantém-no aquecido. Na água sente-se à vontade porque a gordura e o ar nos pulmões permitem que ele flutue com facilidade. É um bom nadador e excepcionalmente resistente, o urso-polar pode permanecer na água durante horas.


É um animal de hábitos diurnos e carácter solitário, vive em pequenos grupos de três ou quatro indivíduos, e, por isso, fica mais exposto a agressões externas.


Os machos adultos, como todos os outros ursos, podem atacar e matar filhotes. As fêmeas os defendem mesmo de um macho medindo em média o dobro de seu tamanho.
Os territórios, muitas vezes enormes, não são defendidos. Apesar de não serem sociais, os ursos são capazes, contudo, de dividir uma carcaça de baleia sem maiores conflitos.
Devido à abundância de comida mesmo durante o Inverno, o urso-polar não hiberna no sentido estrito da palavra. Ele entra em um estado de dormência, no qual a sua temperatura corpórea não cai, passando a subsistir das suas reservas de gordura corporal.


São animais muito preocupados com a própria higiene. Após cada refeição, eles dedicam cerca de 15 minutos para eliminar a sujidade. Para se limpar eles usam as patas, a língua, água ou neve. Isto deve-se ao facto de que o sujo interfere com a capacidade de isolamento térmico da pelagem.


Alimentação: 
A base da dieta dos ursos polares são principalmente as focas, independentemente da espécie, já que fornecem alimento e muita gordura, extremamente necessária para estes animais. No entanto, qualquer outro animal que se cruze com um urso polar pode ser uma refeição, sejam aves ou os seus ovos, mamíferos terrestres locais, peixes ou carcaças de baleia que ocasionalmente encontre enquanto vagueia. O urso-polar é um nadador e um corredor capaz, o que o torna um caçador eficiente tanto na água quanto na terra firme. Devido a necessidades energéticas, um urso polar necessita ingerir, pelo menos, 2 kg por dia para sobreviver.


Reprodução: 
A reprodução ocorre entre os meses de Abril e Maio. A competição pelas fêmeas é intensa já que esta só se reproduz de 3 em 3 anos, o que implica que existem 3 machos para cada fêmea. Uma fêmea pode ser acompanhada por vários machos, até que o mais forte consegue afastar todos os outros pretendentes, ficando juntos durante uma semana ou mais.


A gestação deste animais dura em média 230 dias, podendo variar entre 195 e 265 dias, findos os quais podem nascer entre uma e quatro crias, mas normalmente duas.


As crias nascem entre Novembro e Janeiro, no abrigo construído pela fêmea, e não se separam da mãe até completarem cerca de dois anos de idade, com ela aprendem a caçar e a sobreviver. Nascem cegas e pesando muito pouco em relação ao peso adulto. Em média, durante a sua vida uma mãe ursa desta espécie pode gerar crias 5 vezes.


Os ursos polares a viver em liberdade têm uma esperança de vida média de 30 anos, em cativeiro um pouco mais.


Estatuto de conservação e principais ameaças: 
Esta espécie está classificada pela IUCN como vulnerável, o que se deve a vários factores: a caça, que devastou grande parte dos animais desta espécie, a baixa taxa de natalidade registada na espécie e, finalmente, o aquecimento global. A sua população está diminuindo cada vez mais, sendo o maior predador do Urso polar, o homem!.


Há que compreender a importância de cada organismo na complexa e maravilhosa teia da Vida na Terra.

Fontes: “Wikipedia”; Enciclopédia a Vida Animal; outros sites net


“A Terra provê o suficiente para as necessidades de todos os homens, mas não para a voracidade de todos.” (Mahatma Gandi) .

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Jacaré


JACARÉ
Os jacarés são descendentes dos primeiros répteis que habitavam o planeta há 230 milhões de anos. É por isso que podemos dizer que ele é um animal pré-histórico. Hoje
em dia existem muitas espécies de jacarés espalhadas pelo continente americano. 
no Brasil, são cinco tipos diferentes, em várias regiões.  
Uma fêmea de jacaré, por exemplo, pode colocar até 40 ovos . Os jacarés são os únicos répteis que não abandonam o ninho até a hora do nascimento. Elas são excelentes mães e acompanham o filhote desde a saída do ovo até a entrada deles no rio.  
O jacaré tem fama de levar vida mansa... e não é pra menos, durante o dia este sujeito, com ar de mau encarado, costuma ficar às margens de rios e lagoas, exposto ao sol. Ao anoitecer, entra na água à procura de peixes, moluscos, aves e pequenos mamíferos. Um jacaré adulto pesa entre 40 e 80 kg, e pode atingir até 5 metros de comprimento. Apesar de seu tamanho, alimenta-se pouco. É que seu sistema digestivo consegue aproveitamento quase total das proteínas ingeridas. Mesmo assim, não podemos esquecer que eles são carnívoros, e chegam a atacar o homem quando sentem que o ninho está ameaçado. 
Então, é bom olhar o bichinho ai só de longe, né? E não é pra menos que eles andem assustados... Infelizmente, sua pele é perseguida pelos caçadores que a vendem
para a confecção de bolsas, cintos e malas. Eles ainda não estão ameaçados de extinção, mas esta caça predatória põe em risco não
só a vida do próprio jacaré como o meio ambiente onde vivem.

O passarinho

O passarinho é um animal maravilhoso é muito  pouco reconhecido mais  existe,os pássaros tem a capacidade de voar é muito difícil  pegar um passarinho mais nunca é impossível.

 


Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!

Um passarinho pediu a meu irmão para ser sua árvore.

Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.

No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de

sol, de céu e de lua mais do que na escola.

No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo

mais do que os padres lhes ensinavam no internato.

Aprendeu com a natureza o perfume de Deus

seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul

E descobriu que uma casa vazia de cigarra esquecida

no tronco das árvores só serve pra poesia.

No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.

Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara,

envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros

e tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos.

Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore

porque fez amizade com muitas borboletas."


Poemas sobre passarinhos!!!



veja algumas fotos.


                          


                          


                          

domingo, 1 de abril de 2012

Gatos

Os gatos são aquele tipo de animal invejosos pelo o que eu ouvir do goto ou até mesmo gatas,que eles (a) morres de inveja dos cachorros,porque parece que os cachorros vivem melhor do que eles e que são mais bonitos.Mais nem sempre é assim alguns gatos são mais bonitos ou vivem melhor porque tem muitos cachorros pura ai que vivem na rua,ou sendo maltratados muitos gatos também são assim.




Muitos cachorros tem inveja de gatos também,porque a maioria tem dificuldades para se relacionar


                          

                       

          



                                            TUDO SOBRE GATOS!!!



Os produtos de papelão para os gatos têm feito um sucesso muito grande e algumas pessoas me perguntaram como adquirir esses produtos. O mercado brasileiro ainda é muito pequeno comparado ao mundo lá fora, mas a cada dia que passa encontramos novas empresas e pessoas interessadas em produzir algo de qualidade e design para nossos bichanos.

A FelisCatus é uma empresa nova, saindo do forno ainda, que começou a comercializar arranhadores e caminhas de papelão para gatos.

Batizados com nomes de gatos famosos, os arranhadores e caminhas têm um design super simples e moderno, que combina com qualquer canto da sua casa.

Caminha Mingau - inspirada nos antigos jogos do Atari.

Arranhador Tom

Segundo o fabricante a duração dos arranhadores de papelão fica em torno de 8 a 10 meses, imaginando que você tenha apenas um ou dois gatos usando o arranhador. E é bom lembrar de ter cuidado para não deixar o arranhador em um local que possa molhar.

Uma dúvida que sempre surgiu por aqui todas as vezes que falei sobre papelão, é sobre a aparência que o arranhador ficaria depois de usado.

Vale lembrar que, depois de alguns meses de uso, o arranhador vai apresentar sinais de desgaste e que alguns pedacinhos de papelão vão se soltar, porém, nada que deixe seu arranhador com cara de acabado, afinal, será apenas um sinal de que seu gato usa muito e se apaixonou por ele.

Uma idéia muito bacana que a FelisCatus está desenvolvendo é a venda dos refis de papelão dos arranhadores e caminhas, sem os parafusos, para aqueles que desejarem repor o antigo já gasto.

Caminha Garfield
 
Para quem se interessou pelos produtos, basta compra-los online que eles entregam em todo o país via Sedex. Os valores variam entre R$ 29,50 e 55,50.

Sempre vale lembrar que, além serem ecologicamente corretos, por serem de papelão, também são customizáveis!

Mais informações: http://feliscatus.com.br


Fernanda Frias
twitter: @a_fepa



 
Cem gatos que mudaram a civilização - Os gatos mais influentes da história
(Sam Stall)

Sinopse: Se você não acredita que um gato tem a capacidade de alterar a civilização, então obviamente nunca ouviu falar de Tibbles, o gato que, sozinho, eliminou uma espécie inteira. Ou de Ahmedabad, um gatinho siamês que despertou uma revolta por todo o Paquistão. Ou de Snowball, o gato que ajudou a condenar dezenas de assassinos e criminosos. Ou de Felix, o primeiro gato a explorar o espaço.
Esses são apenas quatro dos 100 gatos que mudaram a civilização, e este livro homenageia suas extraordinárias contribuições à ciência, à história, às artes, à política, à religião e muito mais. Você conhecerá um gato que entrou com um processo e gatos que inspiraram grandes trabalhos de literatura e música clássica. Você até irá conhecer um gato que telefonou para a polícia para salvar a vida do seu dono. Essas histórias verdadeiras, lindamente contadas, são um tributo à inteligência, à bravura e à natureza amorosa dos gatos do mundo todo.


Eu estava de olho neste livro há tempos... mas sempe acabava passando outro na frente... Até que resolvi que leria para resenhar este mês aqui no TG. E valeu a pena.


O livro nos conta a história de cem gatos que, de alguma forma, contribuíram para a história mundial. Seja nas ciências, como no caso de Snowball, um gato branco que, com seu DNA, ajudou na captura de um assassino, na literatura, como no caso do gato de Edgar Alan Poe, o qual inspirou o conto "O Gato Preto", na política, quando lemos sobre os gatos que já viveram na Casa Branca e até no Parlamento Inglês, ou ainda quando descobrimos que existiram muitos gatos heróis (estas e as histórias dos gatos que influenciaram a literatura são as minhas preferidas!! rs)!


As histórias são bem curtinhas de, no máximo, duas páginas, mas são muito interessantes (aliás o livro é bem pequeno, estilo "pocket", porém com capa dura!! muito fofo!!!).


A leitura é bem fácil e fluída e muito prazerosa, afinal, qual gateiro não gosta de saber histórias magnifícas sobre seus amados bichanos?


Ao longo da leitura também podemos perceber o quanto é indispensável a "posse responsável", ou seja, dentre outras coisas, não deixar seu gatinho ter acesso às ruas, algo que, pelo que podemos notar durante o livro, é algo que vem melhorando ao longo dos tempos, porém ainda falta muito para que todos se conscientizem da importância da criação "indoor".


"Cem gatos que mudaram a civilização" é presença obrigatória na estante de todo gateiro que queira aprender mais sobre a história dos felinos (e um pouco de cultura mundial também - que não faz mal à ninguém... rs).


Laura
www.gatosnabiblioteca.blogspot.com
@GatosBiblioteca




Foto: http://cat-meow.blogspot.com.br/
Descrição Geral

Os gatos da raça singapura, vestidos com as cores das fotografias antigas, são apaixonantes quando estão olhando para você, com seus grandes olhos inocentes em um rosto angelical.

Não importa o que eles aprontem, pois a combinação de seus olhos e sua personalidade encantadora rapidamente faz você esquecer as travessuras, divertindo-se com sua afeição.

O singapura é a menor raça de gato, mas é um companheiro enérgico e repleto, que quer ajudá-lo com tudo que você faz.

Em 1991, o governo de Cingapura reconheceu os gatos como um tesouro nacional vivo, fazendo até estátuas e usando-o como cartão postal.


História

A raça singapura, tem origem a partir de Cingapura no Sudeste Asiático, um local de transporte marítimo internacional, que tem uma quantidade enorme de felinos rondando as docas, em busca de comida. Estes gatos foram tratados como estorvos e foram feitos esforços para exterminá-los, até que um criador americano descobriu os felinos e promoveu-los como uma nova raça.

Cingapura significa cidade dos leões, por isso os gatos singapura recebem o apelido de mini leões.

Hal Meadow, um geofísico americano, que trabalhava ocasionalmente em Singapura e sua esposa Tommy Meadow, trouxeram os gatos com características da raça quando eles voltaram para os EUA no início de 1970. Em 1971, Hal, enviou mais alguns gatos para Tommy nos EUA e ela começou a criação. Em 1974, Hal foi transferido definitivamente para Cingapura e eles se mudaram para lá com seus gatos, um birmanês azul, uma birmanesa castrada e três gatos que foram identificados como os netos dos gatos originais. Em 1975 eles voltaram para os EUA com cinco gatos marrons: A fêmea Pusse, o macho Tigo, a fêmea TES, e gatinhos filhotes do casal Pusse e Tigo chamados George e Gladys.

Em seu retorno para os EUA, os Meadows começaram um programa de melhoramento para estabelecer a raça singapura, com a criação de uniformidade, aparência e, acima de tudo, saúde e disposição.

Ocasionalmente, alguns gatinhos marrons, de cor sólida, apareceram nas ninhadas, e em 1985 ficou claro que alguns Singapuras carregavam um gene recessivo para cor sólida.

Como o gene de cor sólida é recessivo, ambos os pais tiveram que ser portadores.

Criadores criaram um programa de teste de acasalamento para identificar os gatos portadores do gene para a cor sólida e eliminaram do cruzamento os não portadores do gene. Em 1987, um criador de Singapura chamado Gerry Mayes foi a Cingapura para encontrar mais gatos com características da raça de fundação e trouxe alguns de volta para os EUA, que ele registrou. Hoje, a raça ainda é rara, mas tem seguidores dedicados entre os criadores e proprietários de animais de estimação.

A TICA aceitou a Singapura para a competição do campeonato em 1979.

No CFA, Singapuras foram aceitos para inscrição em 1982 e para competições em 1988.

Foto: http://cats-kitty.blogspot.com.br/2010/05/singapura.html

Aparência

Muitos veterinários vendo um singapura pela primeira vez, tendem a pensar que algo pode estar errado com o gatinho, uma vez que é tão pequeno. O singapura tem um desenvolvimento lento e não vai atingir seu tamanho máximo até cerca de 15 a 24 meses de idade. Não há muita diferença de tamanho entre machos e fêmeas

Um gato pequeno, com grandes olhos e grandes orelhas.

Os machos adultos pesam cerca de 2 a 3 quilos; fêmeas adultas peso 1,5 a 2.5 quilos.

O corpo é compacto, moderadamente definido e musculoso, com o abdômen firme.

As patas são fortes e musculosas, afinando até seus pés pequenos, curtos, e ovais. O comprimento da cauda é curto.

A cabeça é arredondada da frente para trás e de lado a lado. De perfil, o crânio arredondado tem uma ligeira curva bem abaixo do nível dos olhos.

O queixo é bem desenvolvido, curto e grosso. As orelhas são grandes, ligeiramente pontiagudas, e aberta na base.

Os olhos são grandes, nem salientes nem recesso, amendoados, mostrando uma inclinação. Cores aceitáveis são avelã, verde e amarelo, com brilho preferido.

A pelagem é fina e muito curta, com uma textura de seda, encontrando-se perto do corpo. Apenas uma cor, sépia, e um padrão, chamado tabby, são aceitos.

Mais detalhes: http://www.tica.org/members/publications/standards/sg.pdf


Saúde e Predisposição a Doenças

Eles são considerados gatos muito saudáveis com pouquíssimos problemas de saúde. Uma das preocupações de saúde que diz respeito à raça singapura é uma condição conhecida como inércia uterina. Esta é a incapacidade para expelir o feto para fora do útero, devido a músculos extremamente fracos. Esta condição foi notada nos primeiros singapuras conhecidos, e parece ter passado através dos genes e aparece em algumas das fêmeas atualmente. As gatas que sofrem desta condição devem ter seu parto através da cesariana. Não existem outros problemas genéticos conhecidos na raça Singapura.

Uma preocupação que os criadores têm sobre eles é relacionado com a diversidade genética destes gatos. Isto é por causa de endogamia devido a um conjunto de genes pequeno. Os estudos indicaram que o singapura, juntamente com os gatos birmaneses, tem a menor diversidade genética entre os gatos de raça. A capacidade de cruzar com outras raças é uma questão que foi levantada na esperança de aumentar a diversidade genética. As discussões ainda estão em andamento.



Cuidados

1. Limpeza semanal nos ouvidos, usando sempre um produto próprio para essa finalidade, que se encontra em pet shops. Coloque o gel para limpeza, e depois de 20 minutos limpe com auxilio de um algodão, ate que ele saia sem sujeira aderida.
2. Uma escovação semanal.
3. Manter vacinação e vermifugação em dia, e seguir demais orientações de um médico veterinário, fazendo uma visita a cada seis meses no mínimo.


Foto: http://waywildpets.com/tag/singapura-cat
Comportamento/Temperamento

São gatos afetuosos que gostam de estar com as pessoas, andar em seus ombros ou aconchegar-se na cama à noite.

Singapuras são treináveis? Certamente. O único problema é que eles parecem ser melhores treinadores de nós do que nós deles. Não é incomum para um proprietário se tornar tão encantado com seu singapura, que o gato acaba terrivelmente mimado; fato que levou a muitas pessoas que adoravam a raça se mostrarem insatisfeitas. Você tem que ficar um passo à frente destes gatos, e mostrar que quem manda na casa é você e não ele.

Eles são animados, curiosos e inteligentes, alguns diriam demasiado inteligentes, e acham que podem fazer tudo e qualquer coisa melhor do que você. Quando você esta cozinhando, la esta ele dando palpite. Quando você está tentando escrever, ou fizer uso do teclado de seu computador, eles associam com grandes brincadeiras, e querem interagir de qualquer forma.

Este caráter lúdico continua quase sempre por toda a vida adulta. Eles não crescem por fora e nem por dentro, sendo crianças eternas.

Enquanto eles são extremamente brincalhões, eles também são muito sensíveis ao humor de seu dono.

Singapuras não são gatos de confronto, pois eles raramente brigam ou disputam territórios ou fêmeas.

Um criador relata que, quando seus gatos de outras raças começam a brigar, o singapura simplesmente sai da sala.

As fêmeas são mães excelentes, com uma vontade de cuidar dos gatinhos, aparentemente para sempre. Gatinhos geralmente não saem do cuidado materno antes das quatro semanas de vida.

Uma das coisas mais intrigantes sobre o singapura é fato dos machos não castrados não brigarem entre si, mantendo uma harmonia quase inacreditável.


Nota1:
 Apesar de todas as qualidades de um gato de raça, um vira latinha apresenta milhões de qualidades, que o farão tão ou mais especial que qualquer gato de raça pura.
Nota2: Pense sempre em adotar um gatinho. Não existe um ato de amor tão especial, quanto à adoção.
Seja adulto ou filhote, não compre, adote.


MV Marcelo Samegima Aleixo
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000623329523
e mail e MSN: msaleixo@hotmail.com




Olhe para os olhos amarelos desta graciosa trica e tente imaginar o que ela mobilizou. Durante um semestre: pessoas, impressoras, canais da internet, correios de todos os cantos do planeta... Vamos conhecer a emocionante história desta Cinderela-felina.

Do quintal de sua casa na Alemanha, em setembro de 2011, Tim Munz [artista e customizador de toys] e sua namorada Johanna Diesel escutaram gemidos sofridos, de um gato que parecia estar passando por dor extrema. Quem já teve orelhas para escutar sabe que gatos podem gritar bem alto quando querem. Chegando na origem dos gritos, encontraram o felino jovem com as costas esmagadas [ferimento que, ‘expostamente’, sugeria que uma roda tinha passado por ali]. Estavam testemunhando as dores e a infelicidade de um recém-atropelamento. No veterinário mais próximo, eles tiveram duas opções – sacrificar o animal imediatamente ou permitir a cirurgia, complicada e caríssima, que exigiria cuidados pós-operatórios minuto a minuto. Tim não hesitou em poupar a vida do ser.

Danger Munz [seu pseudônimo] com uma recheada conta em mãos, um animalzinho costurado de cabo a rabo e uma longa receita de medicações a comprar, não sabia o que fazer, assim como não sabia que todo gato tricolor doméstico quase-que-100%-sempre é do gênero fêmea [a genética explica: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/e-verdade-que-gatos-de-tres-cores-so-podem-ser-femeas].
Artista e estudante, diante do aperto, ele fez o que podia e sabia fazer, apelando também para os amigos. Gerou uma ação artística internacional e conjunta, que arrecadaria fundos para cobrir os custos deste resgate - o que lhe valeu ainda uma amiga de estimação para toda a vida, batizada de Maggy [ela não atendia ao nome Dinah, que é da gata de Alice, do País das Maravilhas, então foi renomeada por vontade própria... GATOS e suas personalidades fortes!].

Tim imprimiu manualmente 120 cartões com o desenho exclusivo “Breakfast at Maggy’s” criado pelo estúdio Pause Designs [e inspirado no cartaz do filme cult-clássico de 1961 “Breakfast at Tiffany’s” ou “Bonequinha de Luxo”, estrelado pela beldade Audrey Hepburn].



Criou uma raríssima versão de “Breakfast at Maggy’s” esculpida a laser na madeira de lei “service tree” [ecologicamente correta] para elaborar mais impressos.


Compilou em uma série única, 13 toys customizados na plataforma Dunny e 1 na plataforma Fat Cap [todos da fabricante Kidrobot] por artistas de diferentes países, que lhe enviaram suas criações baseadas no tema GATO. Foi um balaio de gatos para todos os gostos, de todas as cores e raças. Chamada de “all CATS” [‘felinizando’ a expressão ‘all caps’, usada comumente por designers para determinar quando todas as palavras devem ser escritas em letra maiúscula], a coleção conta com 3 artistas brasileiros.



Eu tive a imensa alegria e fiquei honrada em participar desta iniciativa nobre - assim que fui apresentada ao Tim Munz por nosso amigo em comum, Igor Ventura, fui escalada para criar um toy surpresa. Com o design “Tuxxy Tuxedo, the closet invader” homenageei o Gary, meu frajolão de 13 quilos. Foram usadas as tintas acrílicas convencionais e mais ainda, tecidos aplicados para simbolizar a bagunça que um gato pode fazer ao adentrar um armário. Tuxxy tem duas pequenas meias e micro pantufas-de-coelho como acessórios, costurados à mão [foi assim que arduamente descobri que precisava aviar meus primeiros óculos].



Igor Ventura, o impecável e talentosíssimo artista-amigão, presenteou a série com seu anguloso “Bonsai Kitten”.



O esmagadinho, porém feliz “No problem” de Luihz Unreal, deixa os gateiros menos traumatizados com o fatídico atropelamento.



De outras terras distantes, atravessando mares, estes toy-gatos foram se acumulando em prol da Maggy:


1 - “Rusty and Friends”
Tim Munz ‘Danger Munz’ / Alemanha


2 - “Cheshire Cat”
Tim Munz ‘Danger Munz’ / Alemanha


3 - David Bishop ‘RUN DMB’ / Inglaterra


4 - Matthew Plater ‘Map Map’ / Inglaterra





5 – “White Tiger”
Owen Dewitt ‘Grimsheep’ / Canadá


6 – “Fritz, the gravediggas
Simon Walter / Alemanha


7 – “Sabertooth”
Betso / Estados Unidos 


8 – “Fat Cat”
Tim Munz ‘Danger Munz’ / Alemanha





9 - “Orly”

10 - “Al Catpone”

11 - “Puss in Boots”
Johanna Diesel e Tim Munz ‘Danger Munz’ / Alemanha

Colecionadores de toyart, artistas, fãs, gateiros, amigos e colaboradores desta causa [do mundo todo] babaram a cada revelação de um novo design de ‘all CATS’, compraram pilhas de impressos, participaram das rifas, suaram frio durante os sorteios e efetuaram doações. Todos os custos foram quitados! Todos os toys foram entregues em suas novas casas aos felizardos benfeitores. Maggy felizmente está perfeita, pulante e curiosa como todo GATO deve ser. A Arte em Ação foi um sucesso!

Quem me dera estar perto para aninhar a sortuda Maggy no meu colo por instantes e ouvir um tiquinho do seu ronronar...

[Recado desta colunista ao leitor: meu lema para cuidadores de gatos, assim como é o lema de todas as instituições gateiras sérias é “Lugar de Gato é dentro de casa!”. Milhares de matérias pela internet explicam que o gato não é tarado pela liberdade dos telhados, assim como a lenda urbana sempre nos empurrou goela abaixo. O gato é elástico até nesse sentido - ele se adapta e formula sua rotina de acordo com o espaço saudável que ele dispõe [só não pode ser cubículo!]. E vive FELIZ! Milhares de matérias pela internet também alertam sobre os perigos das ruas para nossos felinicos. É só digitar lá no Oráculo-Google e a verdade vai aparecer. Tele seu apartamento, tele seu quintal, se informe pelamor!]





Trinity Carolina
@CatSouvenir


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Foto: Carlos Nader/Arquivo Zoo SP

Tudo Gato: Quando decidiu que gostaria de trabalhar com animais, você sempre teve vocação ou foi algo "acidental"? E como foi a progressão da sua carreira?

Henrique: Desde criança tenho contato e grande afinidade com animais. Sempre tive muito interesse em qualquer espécie deles. Já criei peixes, aves, coelhos, cães, gatos, répteis e até insetos. Na adolescência comecei a pesquisar as profissões ligadas ao mundo animal e encontrei na Zootecnia um curso completo, complexo e dinâmico que me proporcionou uma formação técnica especializada para atuar na criação racional dos animais em todos os seus ramos e aspectos. Graduei em Zootecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e me especializei na área de Alimentação e Nutrição de Animais Silvestres. Atuo desde 2006 como Zootecnista da Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP) e tenho como atribuição planejar, implementar e controlar a alimentação e a nutrição dos animais da Fundação.


TG: Quais os animais que estão sob a sua responsabilidade no zoológico?

Henrique: O Zoológico de São Paulo possui atualmente mais de 3.000 animais, representados por espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e invertebrados. Conta com um corpo técnico científico capacitado e multidisciplinar formado por biólogos, engenheiros agrônomos, médicos veterinários e zootecnistas. Possuímos um Programa Completo de alimentação para animais de zoológicos compreendendo vários aspectos de manejo de dietas incluindo todos relacionados com a aquisição, armazenamento, preparação e distribuição dos alimentos.


TG: Alguns gatos domésticos gostam de variar o cardápio, com diferentes sabores e texturas, sempre atrás de novidades! Que tipo de alimentação fornecida aos felinos, carne de vaca, frango, porco etc? A carne é servida crua ou cozida? E com ossos, pelos, penas ou é previamente limpa?

Henrique: O hábito alimentar e o comportamento do gato doméstico ainda permanecem semelhantes aos dos pequenos felinos selvagens. Alguns destes comportamentos, como se alimentar de pequenas refeições durante o dia todo, é resquício de seus ancestrais selvagens que caçam diferentes presas (pequenos vertebrados e invertebrados) necessitando de várias caçadas durante as 24 horas do dia para obter suficiente alimento. O instinto predatório é tão forte nos felinos domesticados, que ainda mantêm o hábito de caça, embora sejam bem nutridos e não necessitem buscar os alimentos na natureza, como seus ancestrais.
Como os gatos domésticos, os felinos silvestres são considerados carnívoros estritos e, portanto, apresentam uma alta necessidade de proteína na dieta. Utilizamos como parte da dieta uma variedade de carnes cruas de diversos animais como: o dianteiro bovino com osso, pernil de porco com osso; músculo e coração bovino; frango e peixes nos quais retiramos o excesso de gordura antes de enviarmos aos animais para evitarmos obesidade e suplementamos com vitaminas e minerais. Quanto mais diversificado de alimentos de origem animal na dieta dos felinos maior a variabilidade e complementaridade de nutrientes essenciais.
Outro aspecto que levamos em conta para estipular o cardápio dos felinos são seus hábitos naturais. Na natureza ao se alimentarem de presas inteiras consumem além da carne (músculo), os ossos, vísceras, sangue e cérebro que fornecem todos os nutrientes necessários para a vida saudável do animal. Por isso a Fundação Parque Zoológico de São Paulo mantém um biotério onde são criados ratos, camundongos, porquinhos da índia, gerbis, esquilos da mongólia, pintinhos, galinhas caipiras, codornas e coelhos que após abatidos são enviados como fonte alimentar.
O fornecimento de um alimento equilibrado e completo em termos nutricionais é importante para promover um crescimento saudável, sucesso reprodutivo, prevenção de doenças, aumento da longevidade e o bem estar tanto dos felinos domésticos quanto dos silvestres.


TG: Como é feita a alimentação, todos os dias ou em dias alternados, sempre no mesmo horário? O meu gato, por exemplo, parece que tem um relógio embutido, chega a hora da comida e ele senta na frente do potinho esperando
a refeição, acontece o mesmo com os grandes gatos do zoológico?

Henrique: Para os felinos de pequeno e médio porte como o gato do mato, gato maracajá, gato palheiro, gato mourisco, jaguatirica, serval a alimentação é diária e em horários predeterminados. Os felinos de grande porte como leão, onça, suçuarana e tigre fazem jejum duas vezes por semana para simularmos o padrão natural de sua alimentação, pois em seus habitats estes animais não se alimentam todos os dias ou em intervalos fixos. Os felinos daqui do Zoo também aguardam ansiosos a chegada da comida trazida pelos tratadores do setor de mamíferos que as oferecem em comedouros apropriados para cada espécie.

Foto: Carlos Nader/Arquivo Zoo SP

TG: Geralmente quais as quantidades que cada espécie come por dia ou semana? Qual a diferença na quantidade entre um adulto normal, filhote e fêmea grávida?


Henrique: A família Felidae é um dos grupos com maior diversidade de carnívoros e inclui espécies que variam em tamanho que vão desde 1 kg até mais de 230 kg. As quantidades de alimentos variam desde alguns gramas de um pequeno ratinho ou pintinho consumidos por um gato do mato chegando a 15 Kg de carne bovina ingeridos por um tigre.
Para formular uma dieta para os felinos atentamos para as diferenciações nutricionais que ocorrem nas diversas fases da vida, sendo uma importante ferramenta para garantir, entre outros pontos, a longevidade do animal. Um animal em fase de crescimento, gestante ou lactante tem maiores necessidades nutricionais devido às mudanças fisiológicas imensas e rápidas destas fases, exigindo um manejo nutricional mais criterioso que um animal adulto na fase de manutenção. Adequamos as quantidades estimando o teor de energia do alimento e a necessidade energética do animal em cada uma das fases fisiológicas: crescimento, gestação, lactação, manutenção e geriatria.


TG: Hoje em dia muitos animais domésticos têm problemas de excesso de peso, pois alguns donos não seguem as recomendações de quantidade de comida ou exageram nos petiscos, além da falta de exercício, especialmente em gatos que já são dorminhocos por natureza. Existe diversificação em como a alimentação é dada aos animais, por exemplo colocar em lugares diferentes, altos ou
dentro de caixas para que eles se exercitem física e mentalmente?


Henrique: Considera-se hoje, também, que para animais silvestres o processo de alimentação não serve somente à nutrição, este também propicia interações sociais e entretenimento, o que deve ser considerado no estabelecimento do regime alimentar e no enriquecimento ambiental. Sendo assim, o Zoo mantém o Programa de Enriquecimento Comportamental Animal que tem por objetivo possibilitar um ambiente mais complexo e interativo. Este programa foi criado para melhorar a qualidade de vida dos animais mantidos em cativeiro, permitindo que assim possam apresentar comportamentos mais naturais de sua espécie. Na prática o enriquecimento ambiental alimentar consiste na introdução de variedades criativas, originais e simples nos recintos como o tipo de alimento e a maneira como ele é oferecido camuflado, inteiro, picado, congelado, dificultando o acesso, variando o tipo e frequência ou tornando a alimentação mais imprevisível. A maior parte das intervenções alimentares para felinos enfoca o modo de aquisição do alimento natural pelos carnívoros: procura, localização e captura dando ao animal oportunidade de desempenhar comportamento de caça.


TG: Gatos domésticos adoram brincar com bolinhas, penas, ratinhos e às vezes aprendem truques como trazer o brinquedo de volta ou aparecer correndo quando ouvem um sininho! Existe algum tipo de treinamento comportamental a
fim de facilitar exames físicos simples sem necessidade de tranquilizar o animal ou para facilitar a limpeza dos habitats, por exemplo, fazendo o animal ir para certa área quando chamado?

Henrique: O Zoológico de São Paulo criou no ano de 2002 o Programa de Enriquecimento Comportamental Animal (P.E.C.A.) para oferecer rotineiramente atividades de enriquecimento aos animais do Parque, do Zoo Safári e do Hospital Veterinário. Mais recentemente, o P.E.C.A. passou a desenvolver um trabalho sistemático de treinamento com algumas espécies de mamíferos visando facilitar as atividades de manejo e os procedimentos veterinários de rotina.


TG: A maioria dos nossos gatinhos ficam loucos com catnip, isso afeta os grandes felinos também?


Henrique: Existem alguns estudos demonstrando a utilização do Catnip como enriquecimento para felinos silvestres cativos como onças, leões, pumas e leopardo das neves, mas são escassos. Os felinos mordem, mastigam, esfregam ou rolam sobre a erva e fazem isso para libertar a essência das folhas, a substância química nepetalactone, que age como um ferormônio, atraindo, relaxando ou estimulando a maioria dos felinos, inclusive os grandes.


TG: Eu li em algum lugar que felinos que rugem não ronronam e vice-versa. É verdade? Você sabe qual e a explicação fisiológica?

Henrique: Alguns felinos selvagens ronronam como a suçuarana e a jaguatirica. Há uma discussão na comunidade científica de que grandes felinos que rugem não podem ronronar, mas os resultados são controversos. Segundo notícia publicada no site Pet Imagem intitulada ‘Especialistas explicam por que os gatos ronronam’ existe uma série de teorias que explicam como o ronronado acontece. Uma delas diz que o processo envolve a ativação dos nervos dentro da caixa de voz. Esses sinais nervosos causam a vibração das cordas vocais enquanto o diafragma atua como uma bomba, empurrando o ar dentro e fora das cordas vibrantes, criando assim um zumbido musical. Além dessa parte mecânica, em seu livro Feline Husbandry, o veterinário Neils C. Pederson defende que o ronronado começa com um sinal do sistema nervoso, o que significa que a atitude é voluntária, ou seja, o gato ronrona quando quer. Uma pesquisa recente revelou, ainda, que o ronronado está relacionado à liberação de endorfina no cérebro. Essa substância é liberada em situações de prazer e de dor e nervoso, isso explica porque os gatos ronronam em ambas as ocasiões. 


TG: Muita gente que gosta, e as vezes até tem seus gatos domésticos, tem pavor de gatos selvagens, acha que são assassinos sanguinários e atacam tudo que se move. Eu penso que qualquer animal só é especialmente perigoso
quando ameaçado ou assustado, e normalmente animais selvagens fazem de tudo para evitar contato com os humanos, qual a sua opinião?

Henrique: Qualquer animal para se defender pode atacar por instinto seja silvestre ou doméstico. Animais selvagens normalmente fogem quando percebem a presença humana.
A Wildlife Conservation Society diz que a grande maioria dos casos de predação de animais domésticos por felinos selvagens refletem algum tipo de desequilíbrio no ecossistema local. Os felinos não têm como hábito natural atacar animais domésticos e muito menos humanos. Se o ambiente onde vivem lhes oferece áreas suficientemente grandes para sobreviver, com recursos alimentares suficientes e pouca ou nenhuma influência humana, eles tendem a evitar o homem e seus animais domésticos.


TG: O zoológico faz parte de algum programa de conservação de espécies? 

Henrique: Nos últimos anos, a Fundação Parque Zoológico de São Paulo vem ampliando significativamente sua participação em comitês e programas de conservação em colaboração com outros zoológicos e organizações conservacionistas do Brasil e do exterior. Algumas das espécies protegidas por esses programas fazem parte da nossa lista de fauna ameaçada de extinção, como a harpia, o tamanduá-bandeira, o tamanduá-mirim, o mico-leão-preto, o mico-leão-de-cara-dourada, a arara-azul-de-lear, a arara-azul-grande e a ararinha-azul, esta já extinta na natureza.


TG: O que você acha do fato que a grande maioria dos gatos selvagens estão ameaçados de extinção? O que cada um de nós pode fazer para ajudar a causa dos grandes felinos?

Henrique: Dados da Associação Pró Carnívoros do IBAMA demonstram que os carnívoros, notadamente os felinos, são vítimas constantes de praticamente todas as formas de ameaça, como a caça furtiva para troféu, caça predatória para o comércio de peles, comércio de animais vivos e principalmente, eliminação de indivíduos que estejam causando prejuízo econômico a proprietários rurais, e destruição e fragmentação de habitats.